Nelson Martins foi escolhido para liderar o órgão.

A grande novidade no regimento interno alusivo ao sufrágio para os órgãos sociais da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) passou pela redução da Comissão Eleitoral, de sete para cinco elementos. Em sede de Reunião Geral de Alunos, que decorreu esta quarta feira, foi decidida a data e o modelo do mesmo.

Para presidente da Comissão Eleitoral foi escolhido Nelson Martins, tendo obtido quatro assentos resultantes de 54 votos. A equipa oponente, liderada por Pedro Rodrigues, recebeu 18 votos e um mandato. Foram registadas duas abstenções.

Nelson Martins, aluno de Engenharia Biomédica, considera que a composição do órgão é “suficiente para todas as necessidades”, tanto no dia de sufrágio, como nas semanas antecedentes. Acrescenta que “o número de pessoas é o ideal para toda a dinâmica da equipa funcionar e conseguir regularizar os processos”. O estudante refere que “poderiam condicionar a agregação de todos os membros”. Considera que assim é mais eficaz. Por sua vez, Pedro Rodrigues, estudante de Física, apesar da derrota, foi eleito e deseja “zelar pelo cumprimento do processo eleitoral, segundo os estatutos da AAUMinho”, esperando uma “abertura” dos restantes elementos, uma vez que se encontram “todos para o mesmo”.

O critério para a escolha de letras destinadas às candidaturas voltou a receber críticas, tal como no ano de implementação, em 2022, pelo aluno Miguel Martins, referindo ser uma “obsessão” que leva a uma “fuga à democracia”. Em oposição ao que se realizava anteriormente, em vez da ordem de entrega das listas, privilegiam-se os projetos de continuidade. Deste modo, as listas que mantiveram, pelo menos, 25% dos elementos em relação ao ano anterior, podem manifestar à Comissão Eleitoral a intenção de ficar com a mesma letra. Nelson Martins justifica que “independentemente de qual for, se uma lista acha que fez um bom trabalho e quiser manter a letra, de forma a que os estudantes a reconheçam, acho que isso é um critério relevante”.

O financiamento das candidaturas também se irá manter. As listas que concorrem à direção podem receber até 850 euros e um máximo de 300 euros para as referentes ao Conselho Fiscal e Jurisdicional e à Mesa da Reunião Geral de Alunos. Para conseguirem ser elegíveis, as mesmas devem atingir, pelo menos, 60% dos votos válidos, no caso de haver apenas uma ao respetivo órgão, 30%, se forem duas, e 20%, se se apresentarem três ou mais.