A Lista A obteve 2006 votos.
Margarida Isaías, candidata pela Lista A, foi reeleita presidente da direção da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho). A estudante de Medicina venceu Luís Pereira (Lista H). Sónia Fernandes, da lista B, vai presidir a Mesa de Reunião Geral de Alunos (RGA). Quanto ao Conselho Fiscal e Jurisdicional (CFJ), Francisco Silva, da lista C, é o novo rosto.
No que toca à direção da AAUMinho, foram arrecadados 2498 boletins. A lista A, de Margarida Isaías, conseguiu 2006 votos (80,3%). Já a lista H, de Luís Pereira, conquistou 398 votos (15,93%). Os votos brancos foram 94 (3,76%) e a abstenção foi de 87,48%.
Margarida Isaías, presidente da AAUMinho no mandato de 2023 e reeleita para o mandato de 2024, sente-se “satisfeita com os resultados” e agradece o voto de confiança por parte dos estudantes minhotos. A estudante de medicina considera que valorizar o trabalho da associação académica foi um dos principais fatores, acrescentando que o trabalho do ano que passou foi bastante “positivo”. No que toca à taxa de abstenção, lamenta o aumento face ao ano anterior e acredita ser algo a melhorar no mandato que se segue. Margarida Isaías acredita que muitos dos desafios serão as “prioridades da associação académica”, sobretudo no que toca aos custos dos serviços académicos.
Luís Pereira, cabeça da lista H, demonstra um contentamento pela campanha eleitoral realizada e sente que os estudantes vêm uma mudança necessária a fazer. O estudante de direito considera “que existe muita coisa a ser alterada”, mas confia na lista A. Relativamente à taxa de abstenção, salienta ser um valor “preocupante” e acredita que o tempo curto dedicado à campanha eleitoral foi um desafio que contribuiu para este valor. O estudante olha para o futuro com uma especial preocupação pelos problemas socioeconómicos que assolam a comunidade académica, mas refere que “cá estaremos para gerar a luta dos estudantes”.
O órgão da Mesa da RGA possuiu 1518 boletins. A lista B, de Sónia Fernandes, arrecadou 1071 votos (70,75%) para a RGA. Por sua vez, Gabriel Castro, da lista V, obteve 319 votos (21,01%). O número de votos brancos foi de 129 (8,46%).
Sónia Fernandes destaca que a “vitória é sempre algo que a lista ambicionou”. A líder da lista B lamenta o nível de abstenção dado aquilo que defende, uma academia mais ativa. Pretende aumentar “o número de adesão”, de forma a que “todos os estudantes possam participar ativamente”. No futuro, a estudante espera que “haja mudança” no que toca ao conhecimento do órgão deliberativo máximo da AAUMinho.
Gabriel Castro considera que a taxa de abstenção demonstra um afastamento dos estudantes e que se liga à falta de participação nas Reuniões Gerais de Alunos. Pretende ver “uma maior participação dos estudantes”, considera que o tempo curto da campanha eleitoral não foi uma ajuda, mas entende a “preferência pela lista B”. Espera ver o plano da lista B concretizado para evitar uma permanência do “paradigma” atual de afastamento e desconexão dos estudantes com a Mesa da RGA.
No que toca ao CFJ, com 1384 boletins, a lista C, representada por Francisco Silva, foi eleita com 1014 votos (73,7%), o que corresponde a oito mandatos. Já Cláudia Matos somou, com a lista T, 826 votos (6,33%). Com estes resultados, a Lista C elege oito mandatos e a Lista T elege um. Quanto aos votos brancos, foram 230 (10.42%).
Francisco Silva fala de satisfação com a “confiança por parte dos estudantes”. Acredita que a abstenção parte do pouco conhecimento dos estudantes no que toca ao CFJ. Defende que a lista C pretende melhorar este conhecimento e envolver mais a comunidade académica com órgão da AAUMinho. “O nosso objetivo é envolvê-los mais com o CFJ, fiscalizar a AAUMinho e perspetivamos uma maior fiscalização e um trabalho conjunto com a associação académica”, ambicionando também por uma maior conexão com os estudantes.