A banda tem vindo a ganhar visibilidade a nível nacional.

O festival Primavera Sound anunciou, na passada terça-feira, o cartaz para a edição de 2024 que decorre nos dias 6, 7 e 8 de junho. Lana Del Rey, Sza, Pulp, PJ Harvey, Mitski, The National e Justice são alguns dos nomes confirmados. A banda Mutu destaca-se também, para os minhotos.

Depois dos concertos no Festival Vodafone Paredes de Coura, da edição passada, Festival EsteOeste, Teatro Gil Vicente, Gnration e no Festival Para Gente Sentada, com o Theatro Circo esgotado, os Mutu juntam-se agora à 11ª edição do festival Primavera Sound. A banda bracarense atua no segundo dia do festival, que acontece no Parque da Cidade.

Composto por Diogo Martins na voz, Pedro Fernandes nos sintetizadores e guitarra, Nuno Gonçalves nos teclados, e João Costeira na bateria, o grupo formou-se em 2020, e apresenta-se como sendo um projeto bracarense. Com uma abordagem moderna, num só registo que junta influências desde a música eletrónica à tradicional, procuram sensibilizar o público a refletir, através da arte, acerca do meio que o rodeia.

A Morte do Artista, primeiro trabalho discográfico dos Mutu, surge num registo musical contemporâneo com uma forte componente identitária, que mistura os diferentes percursos dos músicos envolvidos. A esse cruzamento de influências, juntam-se mensagens que pretendem despertar no ouvinte pensamento crítico sobre as problemáticas sociais dos dias de hoje.

A expressão popular que dá nome ao disco serve de invólucro dos vários temas abordados. Este disco é por isso uma chamada de atenção, um toque de despertar introspetivo, para questões sociais e individuais que se tornam urgentes.