A proposta é de acompanhamento com um médico de família para os alunos deslocados, sem a perda do apoio da sua área de residência
A criação de um centro de saúde dentro das instituições da universidade minhota é uma proposta da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). Desde a tomada de posse, que ocorreu na passada sexta-feira, é conhecida esta vontade do órgão de representação dos estudantes desta academia. Margarida Isaías, presidente da AAUM, defende que os estudantes deslocados devem ter a possibilidade de frequentar um médico de família que os possa acompanhar, de forma temporária, mesmo quando não estão na sua terra natal.
O acompanhamento surge no intuito de analisar “a saúde como um todo”, aferiu Margarida Isaías. Foi ainda reforçada a ideia de que questões a nível de saúde mental, dentária, medicina sexual e reprodutiva não podem ser esquecidas e serão relevadas se a ideia ‘sair do papel’. O centro de saúde universitário teria à disponibilidade “um médico de família para os estudantes sem descurar o médico de família da sua área de residência”, garantiu a voz da Associação Académica.
A presidente da AAUM comenta o tempo limitado para a candidatura ao Centro de Apoio Mental que a Universidade do Minho pretende desenvolver. A candidatura visa o contrato de mais três psicólogos em consequência de um financiamento. A instituição, no momento, tem ao serviço apenas um profissional da área, que deve prestar auxílio a todos os pedidos, num ramo de cerca de 20 mil estudantes.
É de relembrar que, em prol dos habitantes de Braga, será criado um centro de saúde em Gualtar – Unidade de Saúde Campus Vilar. Margarida Isaías, confrontada com este facto, reconhece que esta pode ser uma solução para a sugestão apresentada.