Saldo de gerência da Universidade do Minho tem contribuído para atenuar os impactos nos vários projetos de investigação.
As entidades financiadoras mantêm-se em dívida para com a Universidade do Minho. Desde dezembro o valor reduziu, mas de forma pouco significativa.
Atualmente, estão em falha transferências a rondar a quantia dos 12,4 milhões de euros. No início deste mês, o valor cresceu em 5 milhões de euros desde o anterior, isto é, estavam em carência transferências de 15 milhões de euros.
Em declarações ao UMinho I&D, Eugénio Ferreira, vice-reitor com a pasta da Investigação e Inovação, atualizou os dados e revelou o top três dos maiores devedores da academia. Em primeiro lugar, a Agência Nacional de Inovação, ANI, com uma verba de 3,47 milhões de euros. De seguida, a CCDRN com uma quantia equivalente e, em último lugar, a Fundação para a Ciência e Tecnologia, FCT, com 2,5 milhões.
Independentemente destes atrasos, a UMinho adotou medidas para aligeirar os impactos nos projetos de investigação e no recrutamento de investigadores. Isto foi possível devido ao crescimento do saldo de gerência, que se estabelece nos 37 milhões de euros.
“A saúde financeira da Universidade do Minho melhorou substancialmente. Nós terminamos o ano com um saldo de gerência que é bastante significativo, em relação a anos anteriores, facilitando também a nossa gestão financeira, não obstante a dívida das entidades financeiras. Na atualidade está entre duas a três vezes o valor da dívida das entidades financiadoras, o que nos facilita a execução dos projetos de investigação.”, anuncia.
2025 assinala o término do segundo mandato da equipa reitoral em atividade. De maneira a expandir a sinceridade, será publicado um “barómetro” com o objetivo de “prestar contas” à comunidade académica, relativamente ao Plano de Ação da reitoria. A publicação está planeada para o primeiro trimestre deste ano. Segundo o vice-reitor, o plano tem sido cumprido “sem atrasos significativos”.