Experiência íntima envolve a comunidade em atividades que exploram o território e a cultura.

O primeiro quadrimestre de 2024 apresenta uma programação diversificada e reforça todas as áreas de atuação d’A Oficina, mantendo intacta a missão de variedade cultural. A partilha artística manifesta-se em diversos espaços culturais de Guimarães, como o Centro Cultural Vila Flor (CCVF), o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a Casa da Memória de Guimarães (CDMG), a Loja Oficina (LO), o Centro de Criação de Candoso (CCC) e o Espaço Oficina (EO).

Na noite de 20 de janeiro, o CCVF será palco do concerto de Rodrigo Leão, que irá apresentar o seu novo álbum “Piano para Piano”, em colaboração com a sua filha. A atmosfera musical persiste a 24 de fevereiro com “Zeitgeist”, o sétimo disco de The Legendary Tigerman, que promete agitar o Grande Auditório Francisca Abreu. Outro destaque musical aguardado é o concerto do músico António Zambujo a 16 de março. Apresentando-se no formato quinteto, presenteia o público com o seu décimo álbum de estúdio, “Cidade”, uma obra completamente composta e escrita por Miguel Araújo.

A 11ª edição de Westway LAB, programada para 10 a 13 de abril, marca o início de um novo ciclo ao explorar a interconexão entre cinema e música, almejando um território mais expansivo, o do “som e imagem”. A poderosa sinergia entre dança e música manifesta-se de maneira marcante em “Glimmer” (9 de março), resultado da colaboração entre Rui Horta e os Micro Audio Waves, que, 15 anos após “Zoetrope”, se voltam a reunir num espetáculo audiovisual, performativo e tecnológico.

A programação do CCVF ainda terá mais momentos de realce como as apresentações de “Uma Partícula Mais Pequena do que um Grão de Pó” (9 março) da dupla Sofia Dias & Vítor Roriz, de “Pérola Sem Rapariga” (23 março) de Zia Soares e ainda “Take” (27 abril) de São Castro e António M Cabrita.

As artes performativas d’A Oficina vivem também através da sua companhia de teatro. Assim, o Teatro Oficina apresenta a coprodução do “Festival END – Encontros de Novas Dramaturgias” (18 a 20 março), uma produção do Colectivo 84, que promove a escrita original para o teatro e outras formas performativas. A companhia vimaranense propõe momentos de comunhão e partilha no Espaço Oficina. Além disso, inclui momentos de leitura como “A gente na boate sofre” de Diego Bragà (24 de janeiro) e “Landschaft” de Tiago Vieira (17 de abril), além de ensaios abertos de “Transtronado Spectaculum” de Eduardo Corono (7 de fevereiro), “Secretárias” de Five Lesbian Brothers / Maria Inês Marques (14 de fevereiro) e “Lugar X” de Catarina Vieira (18 de março)

No dia 24 de fevereiro, a cidade berço será anfitriã de importantes eventos nas artes visuais, como a inauguração da exposição “Terra Estreita” no CIAJG, que revela a vitalidade da arte do Médio Oriente, onde é explorado temas como território, identidade e liberdade através de projetos de artistas contemporâneos. Nessa mesma data, José de Guimarães vai realizar uma significativa doação de 98 peças de sua autoria, juntando-se ao conjunto de 1128 obras já expostas no Centro. Simultaneamente, será inaugurada a exposição “Superfícies não orientáveis” no Palácio Vila Flor, onde os artistas Diogo Martins, Igor Gonçalves, João Melo e Mariana Maia Rocha vão apresentar um percurso imersivo e labiríntico, explorando diversas formas de expressão, como pintura, desenho, escultura e media arts.

A Oficina evidencia de igual forma propostas tradicionais que estabelecem vínculos cruciais com as comunidades de Guimarães. Um exemplo disso é “Remoinho” de Liliana Duarte, um projeto que combina investigação e celebração comunitária, envolvendo oficinas, palestras, performances e música para celebrar a importância do pão na cultura local. Outro destaque é a iniciativa “Nome de Família: Guimarães,” que, por meio de oficinas (10 e 17 de fevereiro) e uma mesa redonda com historiadores e genealogistas (16 de março) será o ponto central da programação da CDMG para 2024.

À medida que abril se aproxima, a Casa da Memória promete uma experiência envolvente com uma série de oficinas de construção e toque de adufe, proporcionando encontros musicais e expressão artística únicos. O destaque será o “8º Aniversário da Casa da Memória”, a 25 de abril, que conta com diversas atividades, incluindo oficinas, visitas e espetáculos adaptados a todas as idades.

A CDMG também abre espaço para a diversidade da comunidade através dos “Encontros Mensais – Receitas de Família”, realizados aos sábados (13 de janeiro, 17 de fevereiro, 23 de março e 20 de abril). Estes eventos proporcionam experiências gastronómicas, com o objetivo de unir as pessoas e as comunidades através da partilha de histórias enquanto comem, bebem e cozinham junto com chefs convidados de diferentes países. Além disso, todas as quintas-feiras (das 19h00 às 20h00) são dedicadas à iniciativa “Bailar em Casa”, uma iniciativa que promove encontros e partilhas de músicas e danças de diversos ritmos e latitudes.

A programação d’A Oficina pode ser consultada online em www.aoficina.pt e também através da agenda cultural, cuja versão impressa se encontra disponível em diversos locais da região.