As eleições dos membros da Assembleia da República decorrem no próximo dia 10 de março e o ComUM traz as principais ideias defendidas pelos partidos portugueses referentes ao campo dos transportes.
Partido Socialista (PS)
– Avançar com o Plano Ferroviário Nacional (PFN) – ligação às capitais de distrito que não têm ferrovia: Vila Real, Viseu e Bragança – e da Linha de Alta Velocidade (LAV) Porto – Lisboa e Porto – Valença. Relativamente ao Minho, consta do PFN a criação de um Sistema de Mobilidade do Cávado-Ave que abranja o quadrilátero urbano Barcelos – Famalicão – Braga – Guimarães;
– Facilitar o acesso à rede de carregamento de veículos elétricos;
– Incentivar o abate de veículos poluentes;
– Promover a descarbonização;
– Modernizar a frota e funcionamento dos transportes públicos.
Aliança Democrática (PSD- CDS- PPM)
– Aumento da utilização dos transportes públicos;
– Redução das emissões;
– Aumento da quota dos transportes públicos em relação a passageiros e mercadorias;
– Adoção de uma estratégia de médio/longo prazo para o setor;
– Imposição de Planos de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) locais;
– Introdução da gratuitidade dos transportes públicos e respetiva modernização;
– Incentivo ao acompanhamento da transição energética.
CHEGA!
– Concretização do Plano Nacional de Ferrovia – destaque para a alta velocidade;
– Conclusão do processo do novo aeroporto;
– Melhoria no transporte marítimo;
– Aposta na mobilidade dos cidadãos;
– Negociação com a VINCI para ter assento na administração da ANA;
– Desburocratização da atividade portuária;
Bloco de Esquerda (BE)
– Transportes públicos grátis para jovens e idosos (consoante a faixa etária), pessoas com deficiência e desempregados de longa duração;
– Redução do preço do Passe Ferroviário para 40 euros;
– Previsão da total eletrificação da rede do Plano Ferroviário Nacional (PFN) até 2040;
– Ligação por ferrovia entre todas as capitais regionais ou distritais – PFN;
– Garantia aos cidadãos com mobilidade reduzida “pleno acesso à rede ferroviária”;
– Criação de zonas de restrição à circulação automóvel nas grandes cidades;
– Conclusão da rede rodoviária nacional.
Iniciativa Liberal (IL)
– Priorizar o projeto RGV: Garantia de uma linha ferroviária de alta velocidade
Lisboa – Porto;
– Propõe Plano Ferroviário: nenhuma capital de distrito fique a mais de 2 horas do Porto ou Lisboa;
– Investimento na intermodalidade de transportes urbanos;
– Aposta na frequência das redes de metro nas áreas metropolitanas de Porto e Lisboa, nos metros de superfície em cidades de média a grande dimensão;
– Promoção dos sistemas de Metrobus e BRT em cidades de média dimensão.
Pessoas – Animais – Natureza (PAN)
– Implementar um Plano de Mobilidade Sustentável para a Administração Pública;
– Criação de um passe único nacional de transportes públicos, gratuito para todos os jovens até aos 25 anos;
– Redução do preço do passe ferroviário nacional para metade;
– Projetos das principais ligações de alta velocidade;
Coligação Democrática Unitária (CDU – PCP)
– Garantir um sistema de transportes “assente em empresas públicas” e “uma oferta de qualidade e progressivamente gratuita”;
– Racionalização da ANA – Aeroportos de Portugal;
– Fim do processo de privatização da TAP;
– Expansão da rede dos metros de Lisboa e Porto;
– Consolidação da gratuitidade dos transportes públicos para os mais jovens e reformados;
– Modernização do setor do táxi.
LIVRE
– Garantir a “oferta e o acesso a uma rede de transportes públicos”;
– Melhorar a qualidade dos serviços, corrigindo os horários e as frequências;
– Criação do Passe de Mobilidade Nacional para os transportes urbanos, suburbanos e reginais das várias modalidades;
– Alargamento da cobertura territorial do Passe Ferroviário Nacional aos comboios Intercidades e Urbanos nos trajetos que ainda não estão incluídos;
– Apostar numa rede de alta velocidade – conexão ferroviária entre todas as capitais de distritos;