O fim deste ministério ficou conhecido ao final desta tarde com o anúncio da constituição do XXIV Governo.

A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), em conjunto com outros coletivos estudantis, manifestou desagrado com a decisão de Luís Montenegro de fundir o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior com o Ministério da Educação. A posição foi tomada através de um comunicado publicado nas redes sociais.

As associações académicas acusaram esta medida de demonstrar “um claro desrespeito pela importância e especificidades do ensino superior e da importância estratégica da ciência para o crescimento económico do país”. Para lá de destacarem o “papel fundamental no desenvolvimento” nacional que o ensino superior desempenha, os grupos lamentaram que o novo governo não reconheça a “necessidade de políticas e investimentos específicos para a valorização desta área”.

Os coletivos que subscreveram o comunicado lançaram um apelo ao primeiro-ministro indigitado para “reconsiderar” esta decisão e garantir ao ensino superior “os recursos necessários para que possa cumprir plenamente a sua missão de formar cidadãos qualificados”. Fernando Alexandre, docente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, vai ser o novo ministro da Educação, passando a tutelar também estas áreas.