A formação inseriu-se no programa da XXVI edição das Jornadas da Comunicação.

Francisco Quintas, fundador da Cosmic Burger, marcou presença nas Jornadas da Comunicação no primeiro dia de formações. A sua abordagem incidiu na temática da organização de festivais e trabalho na área da cultura em Portugal.

Francisco Quintas, organizador de festivais como o “Fenta” e “Este Oeste”, recordou como começou o seu percurso neste meio. Num desafio lançado durante o seu 12° ano para a criação de um projeto juntou-se a outros cinco colegas e criou um festival metal na escola. Francisco regressou à memória das condições primárias para a organização do festival que se tornou um sucesso entre os colegas.

No ano de ingressar no ensino superior, por “não saber o que queria”, optou por Relações Internacionais e continuou em atividades relacionadas à cultura de forma paralela. Francisco Quintas descreveu a organização do seu primeiro “festival real” low cost em Braga, o FMI, durante os seus anos universitários. Um festival que correu “terrivelmente mal” e “recebeu muitas críticas” do público pela “baixa qualidade”.

O orador continuou a formação com o recordar dos diferentes festivais em que colaborou contando com nomes como Rock in Rio Lisboa, Optimus Alive, Barroselas Meltafest, Super bock Super Rock, Encontros da Imagem e Festival Semibreve. Desses anos de experiência expressou ter aprendido várias lições, especialmente daquilo “que não se deve fazer”. A organização de festivais “não é uma ciência exata, não há uma forma de fazer as coisas bem ou mal”.

O fundador da Cosmic Burger adiantou também os planos que a agência tem para este ano com os festivais “Fenda” em outubro e “Este Oeste” no mês de agosto. Aos estudantes universitários aconselhou a “serem curiosos, tentarem fazer coisas, tentarem conhecer pessoas e aventurarem-se” com o “vasto” tempo livre que dispõem.