A Formação de construção de uma identidade como Jornalista fez parte da XXVI edição das Jornadas da Comunicação.
A formação de “Construção de uma Identidade como Jornalista”, dirigida por Rui Dias, permitiu aos alunos do curso conhecer ferramentas de criação de perfil jornalístico: os trabalhos realizados na universidade, ter um portfólio, o Linkedln e as redes sociais. O orador destacou também que para conhecimento histórico é necessário ler muito para entender o que ocorre na atualidade.
No primeiro dia das Jornadas da Comunicação, organizadas pelo GACCUM, realizaram-se três formações relacionadas com as especializações que o curso de Ciências da Comunicação dispõe. Rui Dias foi o primeiro orador, que através do seu percurso profissional jornalístico deu várias dicas, como assinar sempre as notícias, aos alunos da licenciatura.
Aos 40 anos, o jornalista ingressou no curso de comunicação, contudo, inicialmente não pretendia seguir jornalismo. Entrou na vida jornalística, em outubro de 2015, num jornal local de Guimarães – +G – e nesta fase da sua vida fazia mais do que apenas noticias, “ajudei a criar o design do jornal”, confessa Rui Dias. No jornal sensacionalista, O Minho, conquistou muita visibilidade pelas suas notícias diferentes, com grande exploração. O jornalista afirma que “foi por sorte que foi parar ao Jornal de Notícias (JN)”, em 2021; o que mais realça da sua experiência no jornal, é a logística ser mais complexa que no +G e O Minho, porém a visão da equipa do JN é muito diferente. Enquanto profissional considera que há muita falta de emprego em Portugal, contudo não há falta de trabalho, mas “ganha-se mal”.
Nesta sessão, o jornalista deixou alguns conselhos para o corpo estudantil: a construção de uma identidade, sobretudo nas redes sociais e o escape ao guião habitual de escrita jornalística. O orador aconselhou a dar ênfase a aspetos que são o foco da notícia e que nem sempre são abordados; ir até aos lugares do “acontecimento”. As redes sociais assumem cada vez mais um papel importante para o “reconhecimento do jornalismo e do jornalista”, sustenta o freelancer, é necessário convencer os leitores e a redação, mas também as redes como a Google. Deste modo, são algumas das marcas que Rui Dias deixa aos jovens da licenciatura de Ciências da Comunicação.