As eleições dos membros da Assembleia da República decorrem no próximo dia 10 de março e o ComUM traz as principais ideias defendidas pelos partidos portugueses referentes ao campo do emprego.
Partido Socialista (PS)
-Aumentar o salário mínimo para 1000 euros até 2028
-Assegurar melhores condições laborais e a prevenção da precariedade
-Apostar na criação de empresas direcionadas para o desenvolvimento de setores emergentes
-Incluir as pessoas desempregadas e o público mais desfavorecido para maximizar o potencial da economia
-Incentivar a sindicalização e o envolvimento dos sindicatos
-Reforçar a igualdade de género nas empresas
Aliança Democrática (PSD-CDS-PPM)
-Aumento do salário mínimo para 1000 euros até 2028
-Aumento do Complemento Solidário para Idosos para 820 euros até 2028
-Aumento do salário médio para 1750 euros até 2030
-Redução dos contratos a termo
-Aumento da população em idade ativa a participar em atividades de formação
-Reformular o modelo público atual de formação profissional
-Garantir os mesmos direitos à proteção social dos trabalhadores por conta de outrem aos trabalhadores independentes, cuidadores informais e novas formas de emprego
CHEGA!
-Aumentar o salário mínimo para 1000 euros até 2026
-Garantir que os estágios profissionais são remunerados
-Garantir mais condições de segurança aos trabalhadores
-Assegurar que os anúncios de trabalho têm o valor certo ou estimado do salário a receber
-Incentivar as empresas a contratar jovens à procura do primeiro emprego, desempregados e emigrantes que regressem a Portugal, através da redução total do pagamento de contribuições à segurança social
-Benefícios a empresas que possuam creches para os seus funcionários
-Pagamento completo das horas extra e isentá-las do pagamento de IRS
-Criar programas de formação para jornalistas
-Criar a figura de psicólogo do trabalho
-Assegurar a presença da população sénior durante mais tempo no mundo do trabalho
Bloco de Esquerda (BE)
-Aumentar o salário mínimo para 900 euros já em 2024
-Reforçar os salários para os trabalhadores qualificados, assim como um apoio aos desempregados
-Reforçar o combate ao trabalho ilegal
-Garantir o subsídio de alimentação aos trabalhadores e trabalhadoras do privado
-Criar leques salariais (numa empresa, ninguém pode ganhar mais num mês do que outro ganha num ano)
-Reduzir o tempo de trabalho
Iniciativa Liberal (IL)
-Dar mais direitos de parentalidade e acesso a creches a profissionais liberais e trabalhadores independentes
-Isentar os rendimentos dos trabalhadores-estudantes independentes
-Permitir que os subsídios de Férias e Natal possam ser dados mensalmente
-Tornar mais flexíveis as entradas e saídas no emprego e mais seguras a procura do mesmo
-Fazer com que o salário mínimo mude de setor para setor
-Acabar com as discriminações entre público e privado
Pessoas-Animais-Natureza (PAN)
-Aumentar o salário mínimo para 1100 euros até 2028
-Garantir benefícios fiscais às empresas que empreguem reclusos
-Reforçar os direitos dos trabalhadores em regime noturno
-Garantir 100% do subsídio de doença aos trabalhadores, caso a doença crie problemas económicos
-Diminuir a discriminação no acesso ao mercado de trabalho
-Criar a figura de psicólogo no trabalho
-Estabelecer o horário semanal de 35 horas, a semana de 4 dias e o período de férias de 25 dias úteis
Coligação Democrática Unitária (CDU-PCP)
-Aumento do salário mínimo para 1000 euros já em 2024
-Criação de mais postos de trabalho
-Contratação dos profissionais em falta nos serviços públicos
-Combater os despedimentos, retirando as leis que os facilitam
-Aumento do subsídio de desemprego
-Combate ao trabalho ilegal e clandestino
-Garantia de empregos estáveis aos jovens
-Redução do horário de trabalho semanal para 35 horas e a atribuição de 25 dias de férias a todos os trabalhadores
LIVRE
-Aumentar o salário mínimo para 1150 euros
-Melhorar as condições de trabalho e a atribuição de mais poder aos trabalhadores
-Apoio ao microempreendedorismo e ao teletrabalho
-Garantia de condições de vida mais dignas a quem se encontra desempregado
-Assegurar 48 horas anuais pagas a todos os trabalhadores para lidarem com questões de saúde