O presidente da CM Braga explicou o investimento no projeto, a sua estrutura e outros detalhes.

O projeto do Bus Rapid Transit (BRT) na cidade de Braga vai passar do papel para as obras no primeiro semestre de 2025. A informação foi avançada pelo presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, nas Jornadas Navegante, que decorreram no Palácio Nacional de Queluz nesta segunda-feira e terça-feira, 1 e 2 de abril.

O presidente da autarquia bracarense deixou a garantia de que o município está “fortemente empenhado” na transição da mobilidade urbana para reforçar a sustentabilidade ambiental do concelho e do país. “Se por um lado temos investido muito na renovação da frota dos TUB – com 40% da frota com veículos elétricos”, recordou, “existe ainda um longo caminho a percorrer e com objetivos muito ambiciosos para tornar o sistema de transportes ainda mais atrativo”.

O edil da cidade dos arcebispos lembrou as várias etapas do projeto, que começou com o Estudo Preliminar de Apoio à Decisão, há exatamente três anos atrás, e análises à procura e inserção urbana entre 2023 e 2024. Ricardo Rio referiu que o PRR vai dedicar 100 milhões de euros para o BRT de Braga: 66,6% do orçamento total do projeto, de 150 milhões de euros.

O autarca minhoto adiantou que se segue um concurso para o Estudo Prévio, seguindo-se um projeto de conceção e implementação, que vai durar para seis meses, antecedendo o início da construção. De acordo com Ricardo Rio, numa primeira fase, “a rede terá as referidas linhas e a extensão de 12,2 km, prevendo que se expanda posteriormente para quatro linhas numa extensão total de 22,5 km”.

As Jornadas Navegante assinalaram o quinto aniversário da introdução do Passe Navegante. Para além de Ricardo Rio, interveio o presidente do Metro Mondego, Tiago Braga e a vereadora do Município de Oeiras, Joana Baptista. De acordo com as informações entretanto reveladas à imprensa, o BRT vai passar pelos pontos mais procurados da cidade para deslocações: a estação ferroviária, o Nova Arcada, a Universidade do Minho e o Hospital de Braga.