O Conselho Internacional de Educação escolheu a Universidade do Minho para se reunir com cerca de 150 peritos de todo o mundo, entre quinta-feira e sábado.

A 65ª Assembleia Mundial do Conselho Internacional de Educação para o Ensino (ICET), sediado nos EUA, tem como foco debater a falta de professores e a qualidade da formação de docentes à escala mundial. O primeiro dia do encontro, 13 de junho, contou com a presença das responsáveis pelos pelouros da Educação do Município de Braga, Dra. Lídia Dias, e do Município de Guimarães, Vereadora Adelina Paula Pinto.

Crise Mundial

O Conselho Internacional de Educação refere que, em 2019, 57% dos professores em Portugal estariam aptos para se reformarem até 2030. Porém, o número de profissionais inscritos em formação de professores, nesta década, desceu cerca de 50%. O mesmo acontece em países como Alemanha, França, Suécia e Estados Unidos da América.

Em 2022, a UNESCO alertou para esta “crise global”, salientando ainda que faltavam 69 milhões de novos docentes para garantir a educação básica universal até 2030. Esta falta de professores é notada, principalmente, em zonas mais desfavorecidas.

Na União Europeia, as áreas das ciências, da matemática, da tecnologia e das línguas são as mais afetadas pela falta de docentes qualificados. Para resolver essa questão, nos EUA optou-se por reduzir a oferta formativa, aumentando o número de alunos por turma e recrutando docentes não qualificados.