O cancro do pulmão continua a ser o tumor mais letal em Portugal e no mundo.

O Dia Mundial do Cancro do Pulmão é celebrado anualmente a 1 de agosto. A data procura assinalar a importância dos cuidados com a saúde para a detecção mais rápida da doença, além de comemorar a vida daqueles que foram curados.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), “o cancro do pulmão é um dos tumores mais comuns em todo o mundo e apresenta cerca de 1.8 milhões de casos por ano”. Em 90% dos casos, o desenvolvimento da doença está relacionado com o tabagismo, servindo assim a data para alertar também sobre os riscos e prejuízos do hábito.

Apesar de silencioso, o cancro do pulmão é um dos mais fatais, sendo importante o diagnóstico nas suas fases iniciais, como destaca o Prof. Doutor Venceslau Hespanhol. O diretor do Serviço de Pneumologia do Hospital Universitário de São João, vai de encontro à Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), que considera que “o diagnóstico precoce e o rastreio do tumor são fundamentais para aumentar a sobrevivência” das suas vítimas.

Nesse sentido, são muitos os estudos em desenvolvimento para superar os desafios enfrentados para o reconhecimento do estágio inicial do tumor, com maior precisão. A Liga Portuguesa Contra o Cancro defende a necessidade da “investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro do pulmão”, para “saber mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e progride”. “Com o avanço e melhoria na detecção e tratamento precoces do cancro, muitas pessoas apresentam mais chances de cura”, reitera a associação.

A Liga menciona ainda tosse, dor constante no peito, falta de ar, rouquidão e problemas recorrentes como bronquite e pneumonia como os principais sintomas da doença. Mais do que isso, alerta para a necessidade de que “qualquer pessoa com estes sintomas, ou quaisquer outras alterações de saúde relevantes” consulte o médico, para “diagnosticar e tratar o problema tão cedo quanto possível”.