Como consequência, paira a ameaça de não se construírem mais de 700 camas para os estudantes da UMinho.
A Associação Académica da Universidade do Minho, AAUM, demonstrou “a sua profunda preocupação” face a uma regressão na construção da nova residência universitária em Braga. De acordo com O Minho, a construtora Alexandre Barbosa Borges, ABB, opôs-se ao concurso público. Dessa forma, o projeto está em risco de não se materializar.
Em declarações ao jornal minhoto, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, anunciou que, caso o tribunal ceda à oposição da ABB, o plano cai. Assim, o município ficará sem a colaboração financeira do Plano de Recuperação e Resiliência, PRR.
Inicialmente, o objetivo da autarquia bracarense seria revitalizar a antiga fábrica Confiança. O espaço, devidamente restaurado, daria 786 camas aos estudantes da Universidade do Minho. Esse processo custaria 25,4 milhões de euros.
Numa reação ao ocorrido, a AAUMinho destaca que o projeto “é crucial para nossa comunidade”. Reitera ainda que o atraso no processo “coloca em risco o futuro de centenas de estudantes que dependem de um alojamento acessível para prosseguirem os seus estudos.”
A Associação vai mais longe, julgando “inaceitável que litígios deste tipo ameacem o futuro de jovens que já enfrentaram desafios significativos à frequência no Ensino Superior”. Como resolução deste flagelo, a AAUM solicita às entidades responsáveis no projeto “a rápida resolução deste impasse”. Desse modo, seria possível que “o projeto da Residência na Fábrica Confiança avance o mais rapidamente possível”.