As escolas básicas do concelho foram as principais afetadas.
Esta sexta-feira, 4 de outubro, uma greve dos funcionários não docentes afetou várias escolas de diferentes agrupamentos de Braga. Destaca-se o agrupamento de escolas Dr. Francisco Sanches, que ficou totalmente sem atividade. Entre os estabelecimentos de ensino encerrados incluíram-se quatro escolas secundárias, a escola artística Calouste Gulbenkian e alguns jardins de infância, apesar de o maior número de paralisações ter ocorrido em escolas básicas. Apenas 36 escolas mantiveram as portas abertas.
A forte adesão à greve tinha já sido antecipada na quarta-feira por Artur Sequeira, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais. Para a federação, o processo de descentralização das escolas públicas, cujos funcionários passaram a ser escolhidos por cada autarquia, é uma das maiores preocupações, tendo em conta as desigualdades orçamentais entre municípios.
A greve terá sido motivada pelo descontentamento dos profissionais não docentes, que consideram as suas carreiras desvalorizadas e exigem a aplicação de medidas como o aumento dos salários, a melhoria das condições de trabalho e o incremento do número de trabalhadores. Para além da paralisação das escolas, a tarde ficou marcada por uma marcha dos funcionários por Lisboa até ao Ministério da Educação.