O novo Arquivo Municipal de Braga abre portas a 18 de janeiro de 2025, ocupando o espaço da antiga Escola Francisco Sanches e marcando o início da Braga Capital Portuguesa da Cultura.

A inauguração do novo Arquivo Municipal de Braga, que será estabelecido na antiga Escola Francisco Sanches, está marcada para o dia 18 de janeiro de 2025. O presidente da Câmara anunciou, esta quinta-feira, durante a abertura do 1.º Encontro Ibérico e do 15.º Encontro Nacional de Arquivos Municipais, que se encerra nesta sexta-feira, contando com a presença de mais de 200 profissionais de arquivos de Portugal e Espanha. Uma inauguração que ocorre uma semana antes do início oficial da Braga Capital Portuguesa da Cultura 2025, um evento que prevê uma vasta gama de eventos culturais em todo o município de Braga ao longo do ano.

No Encontro Ibérico de Arquivos Municipais, que acontece no Fórum Braga, estão a ser discutidas e compartilhadas boas práticas, além de serem apresentados projetos inovadores que fomentem a importância dos arquivos municipais no cenário ibérico. A Câmara de Braga afirma que a ação se apresenta como um marco histórico de reflexão e cooperação transnacional, que tem o potencial de intensificar o efeito dos arquivos municipais como alicerces da cidadania, transparência e progresso social.

Durante a sua intervenção, Ricardo Rio enfatizou que este encontro em Braga ocorre num momento em que o Arquivo Municipal atravessa um período de intensa atividade a diversos níveis. “O nosso arquivo municipal tem beneficiado de uma modernização significativa, quer do ponto de vista do enriquecimento do leque de colaboradores, quer do ponto de vista da qualificação e digitalização do espólio”, destacou. O presidente da câmara aproveitou a ocasião para enfatizar que o município está empenhado em projetos para tornar toda a informação disponível mais acessível digitalmente.

Ricardo Rio mencionou um objetivo da autarquia. “Temos a missão de tornar a informação cada vez mais universal e democrática aos nossos cidadãos não apenas para o público tradicional, mas também em particular à população mais jovem”, enfatizou. “Trata-se de um trabalho de mediação que vamos desenvolver de forma mais intensa ao longo de 2025, levando o arquivo às pessoas e as pessoas até junto do arquivo de forma a valorizar cada vez mais o nosso património”, afirmou o autarca na sessão.

Lembre-se que a reunião tem como tema “Arquivos e Sociedade”. Está organizada em quatro temas principais: “Arquivos para a Cidadania e a Consolidação das Democracias”, “Arquivos para a Transparência Ativa e Integridade Pública”, “Modernização Administrativa e Qualidade das Organizações” e “Arquivos, Participação e Construção de Comunidades”, destacando a importância dos arquivos na tomada de decisões estratégicas e no reforço das comunidades locais.