O festival volta em grande para celebrar o 12º aniversário da Tun’ao Minho.
Este fim de semana, dias 22 e 23 de novembro, realizou-se mais uma edição do Tunão– Festival de Tunas Femininas, organizado pela Tun’ao Minho. Este espetáculo contou com uma sala cheia, independentemente da sua concorrência, o concerto de Bryan Adams.
O evento arrancou com a tradicional noite de serenatas que, apesar do clima chuvoso preencheu o Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho de estudantes e bracarenses. A noite contou com a atuação da Tun’ao Minho e das tunas a concurso e extraconcurso.
Para começar bem a noite, a tuna anfitriã subiu ao palco com os temas “Vida tão estranha”, “Sol de inverno” e “Tu gitana”. Com a sua música e estandartes, a Tun’ao Minho deu início, oficialmente, à “noite mais mágica do festival”.
Estas serenatas contaram com a atuação da Estudantina Feminina de Coimbra, Cientuna- Tuna Feminina de Ciências do Porto, Tun’Obebes- Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Minho, Egitúnica- Tuna Feminina do Instituto Politécnico da Guarda, TFMUC- Tuna Feminina de Medicina da Universidade de Coimbra, que celebrou o seu 24º aniversário e presenteou-nos com um original “Silêncio do Adeus”. Para fechar esta noite, o Grupo de Fados da ARCUM-Associação Recreativa e Cultural Universitária do Minho, proporcionou-nos mais um momento memorável. Mas a noite não ficou por aqui… Os mais festivaleiros marcaram presença no Bar Académico de Braga, para mais uma edição da batalha de LipSync, de onde a TFMUC saiu vencedora.
O bom ambiente seguiu-se na tarde do dia 23 de novembro com várias atividades, como o workshop de percussão realizado pelos Bomboémia, no Parque de São João da Ponte.
A tão esperada noite de espetáculo deu-se no Grande Auditório do Fórum Braga, pelas 22h. O público contou, mais uma vez, com a apresentação da dupla Página Solta que, entre as atuações, gerou momentos de gargalhadas e entretenimento.
Para abrir a noite com euforia, a TUM- Tuna Universitária do Minho subiu ao palco. Com um espetáculo de pandeiretas e estandartes, a tuna iniciou a sua atuação com o tema “Boémia” que despertou entusiasmo do público para as quatro horas que se seguiam.
Esta edição contou com as tunas a concurso já conhecidas na noite anterior, que deixaram a plateia em êxtase com as suas músicas e performances. Nas suas atuações, as tunas agradeceram o convite de participação por parte da Tun’ao Minho, e também ao público que as recebeu de forma tão calorosa e sorridente.
Para terminar, chegou o momento mais marcante desta noite: a atuação da Tun’ao Minho. Sempre com um sorriso na cara, iniciaram o seu espetáculo com a primeira das três estreias que apresentaram, “Que amor não me engana” de Zeca Afonso. A atuação seguiu-se com o tema “Deusa do Norte”, dedicado sempre a todas as mulheres.
A tuna estreou mais dois temas, o primeiro “Eternamente Maria”, uma adaptação de duas músicas de Luísa Sobral “Maria feliz” e “Maria do mar” e o último, “Sempre vens assim”, uma colaboração de Magalí Sare com Salvador Sobral. Como é habitual, a atuação da tuna agitou o público e arrancou vários berros e aplausos, em especial para as suas sequências de pandeiretas e estandartes.
A tuna agradeceu a todos os que tornaram este VIII Tunão tão especial e deixou uma mensagem de carinho ao público presente e patrocinadores. Deu-se a entrega dos prémios de participação para as tunas a concurso e extraconcurso, seguindo-se os restantes prémios.
A Cientuna foi o grupo mais premiado da noite, levando para casa os prémios de Melhor Estandarte, Melhor Pandeireta, Melhor Instrumental, Melhor Solista e Melhor Tuna. Referente à noite de sexta-feira, a TFMUC recebeu o prémio de Melhor Serenata. Já o prémio de Melhor Original foi entregue à Estudantina Feminina de Coimbra. Por fim, a Egitúnica levou consigo os dois restantes prémios: a Tuna+Quilhada e a Tuna+Tuna.
Para fechar a noite, chegou o momento da música mais esperada, o seu original “Trovas de Amor”. Este tema, conhecido por todos, foi acompanho de um espetáculo de pandeiretas e recebido com vários aplausos e as vozes de todos os presentes.