A Lista A averbou 1955 votos.
Luís Guedes, candidato pela Lista A, foi eleito presidente da direção da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho). O estudante de Marketing ultrapassou a concorrência de Vitória Carvalho (Lista L). Marta Correia, da Lista B, vai liderar a Mesa de Reunião Geral de Alunos (RGA). Quanto ao Conselho Fiscal e Jurisdicional (CFJ), José Vilaverde, da Lista C, é o novo presidente.
No que toca à direção da AAUMinho, foram contabilizados 2313 boletins. A Lista A, de Luís Guedes, obteve 1955 votos (84,73%). Já a Lista L, aos comandos de Vitória Carvalho, conquistou 254 votos (10,79%). Os votos brancos foram 104 (4,42%) e a abstenção residiu nos 88,25%.
Luís Guedes, envolvido com a AAUMinho há quatro anos, sente-se “super feliz com os resultados”. O estudante de Marketing considera que houve confiança extra depositada na sua equipa por conduzir um projeto de continuidade. Ao nível da taxa de abstenção, lamenta a subida face ao ano precedente e confessa ser algo a trabalhar “enquanto academia ao longo do ano”.
O órgão da Mesa da RGA possuiu 1476 boletins. A Lista B, de Marta Correia, arrecadou 1194 votos (80,89%). Por sua vez, Pedro Fernandes, da Lista D, angariou 155 votos (10,55%). O número de votos brancos foi de 127 (8,60%).
Marta Correia enfatiza que o resultado “é um trabalho de continuidade para os próximos anos”. A timoneira da Lista B lamenta o nível de abstenção, realçando que “a comunidade académica não está coesa e motivada para as eleições”. “Os resultados ficam aquém das expectativas”, acrescenta. Desse modo, promete trabalho para contrariar essa perspetiva estudantil.
Pedro Fernandes, da Lista D, demonstra “um sentimento que, apesar de ser negativo, não é de desmoralização”. Além disso, confessa que a sua equipa está preparada “para, ao longo do ano, estar ativa e atenta ao trabalho da RGA”. Em relação à lista vencedora, refere que, por ser um projeto de continuidade, isso “reflete-se nos valores das taxas de abstenção, que até subiram”. Nesse sentido, aponta que “os estudantes estão cada vez mais distantes daquilo que são os órgãos que os representa”.
No que concerne ao CFJ, com 1571 boletins, a Lista C, comandada por José Vilaverde, foi eleita com 1219 votos (77,49%). Já Francisco Silva obteve, com a Lista F, 224 votos (14,82%). Perante estes resultados, a Lista C elege oito mandatos e a Lista F somente um. Quanto aos votos brancos, foram 230 (10.42%).
José Vilaverde expõe que “o resultado reflete o trabalho feito (na campanha)”. Acredita que “o projeto que a Lista C apresentou foi capaz de representar aquilo que era os interesses dos estudantes”. Vê um futuro bastante risonho na Lista C e argumenta que dispõe de “uma equipa capaz de elevar o CFJ”. “Vamos tentar trabalhar de forma mais próxima da Associação Académica e é muito por aí que será o nosso trabalho este ano”, conclui.
Francisco Silva, que encabeça a Lista F, realça que o mandato obtido na noite eleitoral “é um aspeto muito importante”. “Espero que, em trabalho conjunto com as duas listas, possamos construir algo no CFJ que inclua a comunidade académica”, raciocina. A isso, acrescenta que, no seu mandato, tenciona evitar a “inatividade” do órgão.