O Centro Cultural Vila Flor (CCVF) comemora uma data especial com uma grande programação para os primeiros quatro meses do ano.

Celebrando o seu vigésimo ano, o CCVF receberá grandes nomes portugueses e até internacionais da música, do teatro e da dança. Os clássicos festivais estão também de regresso.

Se em janeiro se começa o ano, o mesmo se pode dizer da grelha do CCVF. Foi Dino D’Santiago quem abriu as festividades, apresentando-se no dia 18 de janeiro com a sua serenidade, ainda assim, tão intensa. Na sua honrosa passagem pelo palco vimaranense foi homenageada a sua origem cabo-verdiana, que acaba por se fundir num universo mais contemporâneo e eletrónico.

Em fevereiro, é Liana Flores a responsável por prestigiar o vigésimo aniversário da organização. Após digressões esgotadas nos Estados Unidos e no Reino Unido, a jovem anglo-brasileira embarca agora numa digressão pela Península Ibérica, tendo Guimarães como uma das paragens. Depois do sucesso global da sua canção “Rises the Moon”, Liana promete trazer as suas sonoridades de influências estilísticas da folk britânica e do jazz clássico à bossa nova brasileira dos anos 60.

Março oferece diferentes oportunidades de visitar o CCVF. No primeiro dia do mês, os Mão Morta pisam o palco do Grande Auditório Francisca Abreu para mostrar um pouco da sua digressão “Viva La Muerte”. Pouco tempo depois de Portugal celebrar o quinquagésimo aniversário da Revolução dos Cravos, a banda prepara um concerto sobre o recrudescimento das forças maléficas antidemocráticas e do seu comportamento arruaceiro, usando a democracia para a apologia do fascismo.

No dia 15 de março, “Quis saber quem sou – um concerto teatral”, chega a Guimarães. A criação de Pedro Penim também se enquadra na onda de celebrações do 25 de abril, revisitando as canções da revolução, as suas armas e pessoas. A obra é protagonizada por nomes como Bárbara Branco, Ana Pereira, Eliseu Ferreira, entre outros.

Mas março não fica por aí. No dia 22, Sara Correia sobe ao grande palco do CCVF para encantar o públibo com a sua voz icónica. Depois da sua nomeação a um Grammy Latino, dois álbuns aclamados pela crítica e a soma de aplausos de norte a sul do país, a fadista poderá mostrar um pouco do seu último álbum “Liberdade”.

Para terminar estes três meses especiais de forma vibrante, o último sábado de março trará “Cry Why”, o regresso à cidade-berço do coreógrafo alemão Moritz Ostruschnjak. O espetáculo funde dois solos que se entrelaçam e se tornam num dueto, onde Miyuki Shimitsu e Guido Badalamenti protagonizam uma história íntima e intensa entre duas pessoas que expressam o seu amor através de um conjunto de patins em linha. A música interpretada por Reinier van Houdt, através de dois pianos verticais colocados em cena, amplifica as emoções e torna toda a história mais envolvente para quem a vê e sente.

Todos os eventos anteriormente referidos têm início marcado para às 21h30 e realizar-se-ão no Grande Auditório Francisca Abreu, com exceção do concerto de Liana Flores que decorrerá no auditório do Teatro Jordão. Os bilhetes para os espetáculos estão disponíveis online em oficina.bol.pt e presencialmente nas bilheteiras dos equipamentos geridos pel’A Oficina, tais como o Centro Cultural Vila Flor e o Centro Internacional das Artes José de Guimarães, bem como nas lojas Fnac, Worten e El Corte Inglés.

Além destas iniciativas, Guimarães contará também com a 14ª edição do energético GUIdance – Festival Internacional de Dança Contemporânea, nos dias 6 a 15 de fevereiro. A música proporciona também o regresso do Westway LAB, mergulhando o CCVF nos novos nomes da música internacional e portuguesa durante os dias 9, 10, 11 e 12 de abril.