Homem do jogo: Malu Schmidt
A avançada brasileira foi, sem quaisquer dúvidas, a protagonista máxima das bracarenses. Para além dos dois golos anotados na conta pessoal, abriu, ainda espaço para assistir por duas ocasiões as suas colegas, tendo sindo, por isso, a peça chave na formação de Miguel Santos.
Para além da contribuição direta, é de realçar que a atleta teve um papel fulcral em termos de criatividade no desequilíbrio da defesa adversária, permitindo às arsenalistas ter mais poder ofensivo através da exploração do jogo entre linhas.
Em cima:
Daniela Silva: A avançada esteve, durante toda a partida, incansável no que toca à procura pelas desmarcações das suas colegas, e dominou por completo o flanco esquerdo do seu ataque. De destacar que deixou a sua marca pessoal no jogo ao anotar um tento pouco antes do intervalo, levando a sua equipa para a segunda parte com maior tranquilidade.
Coletivo do SC Braga: De uma forma geral, toda a coletiva de Miguel Santos entrou em campo com a lição estudada e com a ideias e fundamentos de jogo bem definidos. Apesar da maior parte das atletas não ter tido tantas oportunidades e tempo de utilização até então, estas tornaram o jogo simples e concreto, anulando por completo a turma de Vila Nova de Famalicão.
Em baixo:
Daniela Araújo: Foram inúmeras as más abordagens da guardiã famalicense, o que acabou por comprometer diretamente na derrota pesada da sua equipa. Apesar de ter defendido uma grande penalidade de Malu Schmidt, a sua exibição acaba por sair bastante manchada pelos muitos erros que acabou por cometer.
Defensiva famalicense: No cômputo geral, toda a formação da casa esteve mal, porém o setor defensivo destaca-se, claramente pela negativa. A incapacidade de anular as bracarenses, em praticamente todas as suas situações ofensivas, demonstra uma das maiores lacunas na formação de Rita Castro e Silva. A falta de critério na saída de bola, a ausência de fio condutor e ideias na construção a partir de trás, são ainda aspetos que não passam despercebidos, pela negativa.