Prometheus-1 tem previsto o seu lançamento às 18:50.

No fim da tarde desta terça-feira, o satélite pioneiro da Universidade do Minho, à boleia de um foguetão Falcon 9 da Space X, irá cruzar os céus e entrar em órbita a 500 quilómetros de altitude. A rampa de lançamento tem como local o porto espacial de Vandenberg, na Califórnia.

Este projeto é liderado pelo investigador da Escola de Engenharia, Alexandre Ferreira da Silva. O mesmo afirma que o Prometheus-1 tem “um tempo de vida funcional de dois anos”, mas tem a capacidade de permanecer em órbita por sete anos.

O tempo útil deste satélite permitirá integrar o espaço à sala de aula, onde os alunos da Universidade do Minho conseguem adquirir experiência prática desde os processos de licença de voo, até à recolha de dados espaciais. Contribui, não só para os alunos de engenharia aeroespacial, mas também para o departamento de Engenharia Eletrónica e de Telecomunicações.

A missão celebra os 50 anos da UMinho e tem na sua essência o objetivo de consolidar a ciência e a indústria portuguesa no setor espacial. Contou também com a parceria do Instituto Superior Técnico (IST) e da Universidade de Carnegie Mellon, dos Estados Unidos.

O sucesso deste evento será determinado na fase de pós-lançamento, visto que, segundo o responsável do projeto, “a dúvida está no pós-lançamento quando é feita a libertação do satélite em órbita, porque não sabemos em que estado chegou lá e temos que o encontrar para fazer ligação”. O começo da construção de uma segunda edição deste satélite será determinada a médio prazo, decorrente dos resultados da primeira versão.

Este marco importante para a Universidade do Minho pode ser acompanhado em direto presencialmente no hall do edifício 1 do campus de Azurém, em Guimarães e online através do canal de Youtube da Escola de Engenharia, com início de transmissão às 18 horas.