As candidaturas devem ser realizadas entre o fim deste mês e o começo de abril, e este ano foram estabelecidas novas normas para o acesso à universidade.

O concurso de acesso para o próximo ano letivo disponibiliza quase 102 mil vagas, o maior número já registado. Houve um aumento de 20% na oferta de cursos de Educação Básica e de quase 7% em Medicina.

A lista foi disponibilizada mais cedo do que o habitual (dois meses antes) para que os estudantes se possam informar adequadamente antes de realizarem as inscrições nos exames nacionais do ensino secundário, que são as provas de ingresso ao ensino superior.

No próximo ano letivo, o concurso nacional disponibilizará mais vagas. Em relação ao ano anterior, há um aumento de 1647.

Entre as aproximadamente 102 mil vagas na primeira etapa, 76.818 estão disponíveis no ensino público. Mais de 55 mil vagas no regime geral e aproximadamente 21 mil em regimes e concursos especiais, como é o caso de maiores de 23 anos, licenciados ou estudantes internacionais. No setor privado, existem quase 25 mil vagas.

Em virtude da escassez de profissionais, o aumento é mais notável em duas áreas: Educação Básica e Medicina. No primeiro caso, o acréscimo de 204 lugares equivale a um aumento de 20% em relação ao ano letivo atual. Uma tática governamental para enfrentar, a longo prazo, a escassez de docentes.

Em Medicina, o aumento não ultrapassa 7%, com a abertura de 130 novas vagas. Este reforço será distribuído por quase todo o território nacional, mantendo a maior concentração de oferta em Lisboa e no Porto.

As normas para ingresso no ensino superior serão alteradas em 2025/2026. Todos os cursos exigem duas ou três provas de ingresso. O exame de Português é obrigatório, enquanto os demais são estabelecidos pelas instituições. A média do ensino secundário terá um peso mínimo de 40% e os exames terão um peso de 45.