O último e mais recente álbum da trilogia final de discos de The Weeknd foi lançado no passado dia 31 de janeiro. Hurry Up Tomorrow traz a grande promessa de fecho deste ciclo e do nome artístico do cantor. Apresenta ao ouvinte um conjunto de 22 canções, assegurando um total de uma hora e 25 minutos de reflexões do artista sobre todo o seu percurso pessoal e profissional.

Hurry Up Tomorrow  aborda temas já conhecidos dos projetos passados do artista como a melancolia, introspeção, amor e resiliência. “Baptized in Fear” e “I Can’t Wait to Get There” exploram os pensamentos e reflexões mais pessoais do cantor. Enquanto isso, “Cry For Me” e “Open Hearts” partilham sentimentos de amor.

Apesar de ser um álbum de grande antecipação para os s fãs, a grande ambição do artista poderá ter comprometido a qualidade do disco. Não só pela grande extensão de várias das faixas musicais, alcançando os extensos cinco minutos e cinquenta e cinco segundos na faixa mais longa, “Given Up on Me”.  Existe uma repetição de ritmo em várias das músicas.

Apesar de  ser um álbum de grande antecipação para os s fãs, a grande ambição do artista poderá ter comprometido a qualidade do disco. Não só pela grande extensão de várias das faixas musicais, alcançando os extensos cinco minutos e cinquenta e cinco segundos na faixa mais longa, “Given Up on Me”.  Existe uma repetição de ritmo em várias das músicas.

Hurry Up Tomorrow conta com algumas colaborações com grandes nomes da indústria atual, como Anitta em “São Paulo” e Playboi Carti na décima terceira faixa, “Timeless”. Apesar de serem uma tentativa de diversificar a sonoridade do projeto, acaba por haver alguma dificuldade em unir os diferentes estilos musicais – principalmente na colaboração com Anitta, contribuído para um resultado final, no mínimo, caótico.

The Weeknd revela-nos com este álbum aquilo que já conhecemos dele como artista, sendo uma repetição da “fórmula” dos seus projetos anteriores. Mantém a sua consistência, mas, por isso mesmo, deixa-nos com a sensação de que já ouvimos estas músicas, mesmo quando é o nosso primeiro “play” na faixa do projeto.

Hurry Up Tomorrow não será um projeto que desaponta totalmente os fãs, pois demonstra grande consistência daquilo que é o trabalho passado do artista. Contudo, para um projeto que deveria ser uma grande “despedida” e marcar o término de um ciclo, torna-se incapaz de surpreender e despertar curiosidade pela mesma razão.