O Gil Vicente FC foi o último clube minhoto a cair por terra na Taça de Portugal.

Na noite gelada da última quinta-feira, Gil Vicente FC e Sporting CP discutiram o último duelo dos quartos-de-final da Taça de Portugal. A ombrear o atual campeão nacional, os gilistas deram uma boa réplica.

Face à derrota em Rio Maior na última jornada, o treinador interino, José Pedro Pinto, promoveu uma mudança de sistema. Com a chamada do defensor Marvin Elimbi ao onze, o Gil Vicente FC dispôs-se no terreno com uma linha de três centrais.

O Estádio Cidade de Barcelos batizou a entrada das equipas no relvado com um espetáculo de luzes. A turma gilista, fazendo jus a isso, demonstrou brilhantismo logo no segundo minuto. À entrada da grande área, o avançado Aguirre, que fora servido por Santi Garcia, testou a atenção de Rui Silva. Estava dado o mote para um duelo interessante entre os dois.

Após esse momento, a bola desapareceu das áreas adversárias. Foi necessário esperar pelo minuto 32 para que isso voltasse a acontecer. No ressalto de uma segunda bola, Aguirre ganhou espaço e desviou para a baliza contrária. Mais uma vez, o guardião leonino evitou o golo.

Aos 35 e 41 minutos, os minhotos causaram calafrios junto à defensiva contrária. Primeiro, o ala direito Zé Carlos, à boleia de um passe milimétrico feito por Félix Correia, atirou por cima. Depois, foi o camisola 71 a desperdiçar um cruzamento de Sandro Cruz.

Para os restantes 45 minutos, o treinador forasteiro, Rui Borges, lançou a artilharia pesada. O sueco Viktor Gyokeres rendeu Conrad Harder, que esteve apagado.

Mesmo assim, os barcelenses não se intimidaram. Contudo, o adversário voltou dos balneários de cara lavada. Mais capazes, mas sem criar perigo, os leões subiram linhas.

Quando o relógio assinalava 68 minutos, os forasteiros chegaram ao 0-1. Do meio da rua, Debast não pediu licença e atirou a contar. O belga ainda beneficiou de um desvio em Castillo.

O golo galvanizou o conjunto verde e branco. Motivados, os lisboetas procuraram dilatar a vantagem aos 72 minutos. Aos da casa, valeu Brian Araújo que, com uma mancha, negou o segundo a Gyokeres.

Para infortúnio gilista, Zé Carlos viu, um minuto a seguir, o segundo amarelo, consequente vermelho. Com um a menos, os galos passaram por um mau bocado. À passagem dos 75’, o guardião caseiro manteve a eliminatória viva. Por duas vezes seguidas, impediu a felicidade a Trincão e Gyokeres.

A dois minutos dos 90, a turma de José Pedro Pinto ainda igualou a partida. No entanto, Rúben Fernandes estava em posição irregular. Até ao final, os gilistas não tiveram forças para adiar a decisão do vencedor.

Depois deste desaire, o Gil Vicente FC despede-se da Taça de Portugal. Agora, os minhotos viram atenções para o campeonato. No próximo dia 7, deslocam-se ao reduto do Estrela da Amadora. O encontro tem pontapé de saída agendado para as 20h15.