O programa dos próximos meses foca-se no pensamento, na formação e na criação partilhada.

Sob a direção artística de Bruno dos Reis, a programação do Teatro Oficina para o trimestre foi anunciada com um conjunto de propostas que pretende incluir artistas emergentes, coletividades locais, convidados internacionais, formações e muito mais, com o objetivo de criar pontes entre Guimarães, o país e o mundo. O mote do programa é “Olhar o próximo, a ver se vemos longe”.

A agenda começa com um conjunto de conversas, que privilegiam encontros e reflexões, através da escuta de coletividades do território vimaranense, com artistas emergentes, tanto locais como internacionais. Entre os destaques da companhia, estão de regresso duas rubricas: o programa de Leituras que se inicia no dia 20 de maio com Diana Sá, 10 de junho com Rita Morais e 15 de julho com Rebeca Cunha.

O programa “Criação Crítica” acolhe a artista internacional Janaina Fontes Leite, que irá acompanhar duas residências artísticas de âmbito nacional e regional. Posteriormente, irá partilhar os resultados em ensaios abertos que decorrem nos dias 28 de junho e 3 de julho. Para além disso, vão ser incluídas masterclasses, performances e palestras, como o lançamento do livro “O Feminino e a abjeção – ensaios sobre a (ob)cena contemporânea”, a palestra-performance “O Corpo Material e Imaterial”, no dia 22 de junho e “Ensaios de mesa”, com Marco Paiva, em maio e julho.

Dois novos programas vão ser desenvolvidos durante este trimestre: “Sem Rede”, nos dias 27 de maio e 2 de julho, e a rubrica “A Ideia de Uma Chave”, nos dias 21 de maio e 4 de junho. A programação inclui também o podcast “Papagaios na Cloud”, que propõe conversas entre artistas, equipa d`A Oficina e estudantes de teatro da Universidade do Minho. O palco vai-se abrir a 31 de maio e 1 de junho para as apresentações finais das Oficinas do Teatro Oficina (OTO) que, através dos espetáculos “Campanha por um futuro incerto”, “Swimmming Pool Party” e “Personagens à deriva”, revelam o trabalho desenvolvido ao longo do ano.

Até ao final de 2025, vão continuar a ser lançadas novas propostas e desafios que articulam pensamento, território e criação. “O Teatro, para além de ser o lugar de onde se vê, é o melhor dispositivo para nos vermos uns aos outros”, refere Bruno dos Reis.

O público é convidado a juntar-se a esta programação através de reservas limitadas e candidaturas online. Os acessos estão disponíveis em https://www.aoficina.pt/.