A seleção portuguesa derrotou os espanhóis e sagrou-se campeã da Liga das Nações pela segunda vez.
Neste domingo, dia 8 de junho, realizou-se pelas 20h o embate ibérico entre as formações de Portugal e Espanha. Este encontro realizou-se em Munique, na Allianz Arena, e contou para a final da Liga das Nações 2025.
Ambas as equipas bateram-se com bastante qualidade de início a fim. Pode-se dizer que a seleção espanhola foi ligeiramente superior e mais perigosa, mas acabaram por não ser tão eficazes como os portugueses no último terço. O equilíbrio entre os dois conjuntos foi de tal forma vincado que o resultado apenas foi decidido após pontapés da marca de grande penalidade.
Inicialmente a turma de “nuestros hermanos” entrou mais atrevida conseguindo criar perigo, principalmente pelo corredor esquerdo. Nico Williams era o principal obreiro dos ataques de rompante à baliza portuguesa, que acabaram por não ser eficazes.
Lamine Yamal, até então apagado na partida, fez uma das suas poucas ações com sucesso no confronto ao minuto 21. O extremo do FC Barcelona efetuou um cruzamento para o coração da área, mas Rúben Dias conseguiu tirar a bola do alcance de Oyarzabal, que se encontrava em posição irregular. De seguida João Neves deu um toque infeliz na bola e deixou o esférico à mercê de Zubimendi que só teve de empurrar para a baliza deserta.
A armada lusa não baixou os braços e foi prontamente à procura de reestabelecer a igualdade no marcador. Cristiano Ronaldo apareceu em profundidade e abriu à esquerda para Pedro Neto. O número 20 passou de imediato a bola para Nuno Mendes, que apareceu a romper em zonas interiores. O lateral teve toda a liberdade para rematar e, ao chegar à área foi mesmo isso que fez, efetuou um remate cruzado potente que apenas morreu nas redes espanholas.
À entrada para o intervalo, novo dissabor para o conjunto de Roberto Martínez. Pedri aproveitou a desmarcação de Oyarzabal nas costas da defensiva portuguesa, e o avançado da Real Sociedad conseguiu desviar o esférico para lá de Diogo Costa.
Já na segunda metade do encontro, Portugal entrou ainda mais pressionante recuperando a bola de forma mais rápida e produzindo ataques constantes. Aos 60 minutos, Nuno Mendes teve mais um grande momento de inspiração que resultou no segundo tento. O lateral do Paris Saint-Germain deixou Lamine Yamal para trás, arrancou pelo corredor esquerdo e à chegada à área cruzou rasteiro. O corte defeituoso de Le Normand permitiu que Cristiano Ronaldo estivesse no sítio certo à hora certa e encostasse para o 2-2.
O jogo revelou-se de certa forma monótono no que restou do mesmo, apesar do ascendente do conjunto da “La Roja”. As oportunidades de golo escassearam e as equipas estavam mais preocupadas em não sofrer do que em marcar. De tal modo, o encontro seguiu para as grandes penalidades.
Os autores dos penaltis de Portugal foram Gonçalo Ramos, Vitinha, Bruno Fernandes, Nuno Mendes e Rúben Neves. Todos eles exímios na cobrança. Já do lado espanhol assumiram Mikel Merino, Álex Baena e Isco que colocaram a bola na rede. Já Álvaro Morata não conseguiu fazer com que o esférico passasse por Diogo Costa, tendo o guardião luso defendido o mesmo. O resultado final foi 5-3 no cômputo geral das grandes penalidades.
Com este resultado, a seleção portuguesa sagrou-se campeã da Liga das Nações pela segunda vez. Os portugueses conquistaram duas das quatro edições da prova e são a nação com mais troféus no palmarés.