O projeto, que vai duplicar a capacidade de alojamento do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, já está em curso.

Espera-se que o novo espaço do IPVC esteja pronto antes do início do próximo ano letivo, permitindo aos alunos usufruir deste já em 2026. A construção está a realizar-se no campus da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG-IPVC), junto à Praia Norte, em Viana do Castelo. O projeto, que teve um custo de 18,9 milhões de euros, é cofinanciado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e pela autarquia de Viana do Castelo no valor de 745 mil euros.

O edifício conta com um total de 400 camas, 160 quartos duplos, 40 quartos individuais, 10 quartos adaptados a mobilidade condicionada, 10 estúdios individuais e 10 estúdios duplos. Todos os quartos vão estar equipados com casa de banho privativa. Para além disso, irá dispor de cantina, bar, serviço de saúde, área fitness e diversos espaços de convívio.

Os arquitetos Edgar Marinho e Armando Viana, responsáveis pela conceção do edifício, dão prioridade à eficiência e à sustentabilidade. Isto reflete-se na orientação solar otimizada, na integração de energias renováveis e no sistema de ventilação eficiente e climatizado. O presidente da instituição, Carlos Rodrigues, afirma que a construção “não é apenas uma residência, é uma aposta clara na qualidade de vida dos estudantes”.

Com a conclusão do projeto, o IPVC será capaz de disponibilizar cerca de mil camas distribuídas por Viana do Castelo, Valença, Melgaço, Ponte de Lima e Arcos de Valdevez, destacando-se como uma das instituições portuguesas com maior número de camas por estudante. “Este investimento não é isolado. Faz parte de um plano consistente que cobre todo o território onde o IPVC está presente. Queremos garantir que nenhum estudante fica para trás por falta de alojamento condigno ou por razões económicas. Apostamos em soluções sustentáveis, próximas, bem equipadas e acessíveis”, acrescentou o presidente do IPVC. O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo destacou ainda o impacto que a construção terá na comunidade: “Mais do que um edifício, trata-se de um fator de atratividade e de desenvolvimento para o concelho, que se afirma cada vez mais como cidade universitária e de acolhimento de talento”.